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Política | 06/10/2011 | 11:49

Opinião: Um grito no silêncio

Maria de Fátima Pavei

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Sem emoção o espírito estaria morto. Içara está passando por momentos difíceis, não é possível que alguém chegue de mansinho, retire o prefeito da cidade e pronto. Quem está mandando nesta cidade? Politicamente creio em “gente”, não em partido político. Os homens precisam acordar para um novo ideal político, fora dos lugares-comuns, pois sistemas e regimes não passam de desencontros humanos.

Não acredite em ideias velhas e sovadas, creia na política limpa e democrática, naqueles que assumiram cargos, mas estão servindo as comunidades e não está brigando pelo poder. O poder é o ranço do mundo, não se deixe ser possuído pelo homem que é capaz de matar para ser o dono de qualquer coisa, interessa é mandar.

Nestes últimos dias, está difícil ter que aceitar o que está nos acontecendo. São brigas nos jornais, nos bares, nos restaurantes, nas casas, nas ruas, no Facebook... As pessoas se posicionam e custa o que custar, opinam para deixar ou tirar o prefeito. Está certo? Pleiteiam por vantagens em prol de si mesmas? Por que se comportam assim?

Chega a ser ridículo, quando justificam sua escolhas. Não é possível que as pessoas esqueceram que o prefeito é um ser humano. Outros administradores sofreram, foram mandados embora e hoje percebemos que não mereciam. Estou certa ou não? Você se colocou no lugar destas pessoas, de suas famílias sofrendo? Parou para pensar, que poderia estar acontecendo com você?

O escritor não tem o mínimo compromisso com as direitas ou com as esquerdas, com o centro ou com a terceira força. Seu único compromisso é com o gênero humano. A procura da verdade e da justiça são os impulsos básicos que deveria levar qualquer pessoa a tomar atitudes. Não é verdade? Assim quebraríamos a casca do medo e egoísmo que nos mantêm omissos diante dos nossos problemas e, principalmente, de nossos semelhantes.

A palavra é o veículo da nossa comunicação, tem esse importante dever a cumprir, salvar as vidas. A luta por uma convivência solidária, mais humana, acaba se transportando para meus textos, humildes, mais impregnados do sangue dos injustiçados e da dor dos oprimidos. Busco deixar ao meu leitor a esperança de ajudar a compor um homem mais sábio e humano. Represento neste momento milhares de pessoas que queriam falar isto que escrevo, pois se sentem atacadas por lobos e gritando a dor provocada.

Em suas gargantas as palavras perseguidas e afogadas. É assim que você se sente? É nosso dever, minha gente, percorrer os corações dos homens, não interessa se ele é PP, PMDB, PT... Interessa que ele é gente. As guerras que a humanidade inconsciente aplaude, a discriminação, a indiferença é o que abafa o nosso grito libertário. Isto é dor ou não?

A exploração do homem pelo homem apoia-se em regimes imutáveis; são crimes que ofendem a humanidade. Chega de maldade, de gritos. Fique comigo, não jogue ao lixo as minhas palavras, pois a escritora que sou escreve pensando com o coração, na alma que sofre... Então, leia meu texto e repasse para outras pessoas é a palavra de Içara, dos sofredores, de quem ainda pensa com o coração. A palavra de um escritor é vida, é arte de fazer da palavra um presente ao leitor. Vida para mim é tudo o que sinto, é o que capto pelos sentidos e que de alguma forma me modifica. Eis o meu grito no silêncio!