Partidos se manifestam sobre aumento

Às vésperas de o Legislativo encerrar as atividades de 2012, a discussão polemizada é o aumento de salários no Executivo Municipal. Além das redes sociais, o assunto repercute também nos partidos. A proposta eleva em até 86,2% os valores brutos para o próximo prefeito, além de 62,5% ao vice-prefeito e 37,9% ao secretariado. Em dinheiro os salários ficariam respectivamente em R$ 19,5 mil, R$ 10,8 mil e R$ 8 mil.

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Presidente do PMDB e vice-prefeito eleito, Sandro Giassi Serafim defende os aumentos ao calcular o ganho real. O maior montante seria do prefeito. Dos R$ 19,5 mil ele estima que o saldo líquido ficaria em torno de R$ 11 mil. "Há uma série de descontos", destaca. A diferença ocorre, por exemplo, pelo recolhimento do imposto de renda na fonte. Sobre os subsídios recai também a contribuição partidária (3,5%).

No PP, a juventude formulou um documento para que o partido feche questão. A posição da JPP é contrária. “A partir de janeiro/2013, teremos um número de habitantes menor, um extensão territorial menor, e não vemos por que aumentar o salário dessa forma tão obscura, na ultima sessão do ano”, coloca o texto redigido pelo presidente da ala Rodrigo da Silva Gonçalves e o vice Dedé De Luca.

Já no PSDB, a instrução ao vereador André Mazzuchello Jucoski será para rejeitar o aumento. “Não sou contra o aumento. Mas os valores nas proporções em que foram colocados são absurdos”, relata o presidente Paulo Brígido. Também com bancada na Câmara Municipal, o PDT está com a comissão provisória expirada. Já o DEM é liderado pelo vereador Neuzi Berto Silveira que atualmente está licenciado para tratamento médico nos Estados Unidos.