Política | 02/06/2014 | 10:17
Prefeitura inicia recadastramento imobiliário
Especial do Jornal Gazeta
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Há mais de dez anos o município de Içara não tem o registro de imóveis atualizado. Por conta disso, existe defasagem na cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e na pesquisa imobiliária. O trabalho será realizado em etapas. E conforme o secretário municipal de Finanças, Ronaldo Bilesimo, diversas empresas estarão envolvidas nesse processo.
“Nós já demos o start no processo, portanto, a intenção é ter início o mais breve. A primeira empresa já foi escolhida, a Aerocarta Engenharia de Aerolevantamentos, que ficará responsável pelo cadastramento. Mas iremos precisar também de uma empresa que realize foto aérea e outra que faça o geoprocessamento. Então será um trabalho feito por partes”, explica.
Bilesimo diz ainda que a intenção com o recadastramento não é o IPTU, mas a organização da cidade. “Não estamos focado em faturar. Queremos primeiramente fazer um planejamento da cidade e, também, para que as imobiliárias saibam quais zonas têm. Isso irá gerar mais agilidade nos trabalhos, porque hoje quando uma imobiliária quer realizar algum procedimento, por vezes demora quase 30 dias. A intenção é que depois dessa atualização, baste entrar no site e pegar as informações. A cobrança de IPTU será um dos fatores, para que todas as pessoas paguem de forma justa e correta”, pontua.
“Existem muitas residências e provavelmente até prédios, que não estão no cadastro da prefeitura e aí não pagam IPTU. Ou seja, enquanto alguns pagam o imposto do seu terreno e de sua residência, outros que também têm uma ou mais residências, só pagam o IPTU do terreno. A partir desse levantamento, eliminaremos esta distorção e daremos tratamento igualitário para os proprietários de imóveis na cidade”, destaca o prefeito Murialdo Canto Gastaldon.
A situação dos imóveis, de acordo com o secretário de Finanças, já é um problema antigo. A intenção é que esse processo de atualização leve em torno de oito meses a um ano. “O recadastramento já é um assunto do governo anterior. Existem várias irregulares, desde casas que estão averbadas até à pessoas que possuem terreno e imóvel, mas só pagam por um”, afirma. “Queremos corrigir para que nosso próximo ano, pelo menos a área Central já esteja com tudo regularizada. Depois então vamos para os outros bairros e as áreas mais afastadas”, completa o secretário.