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Política | 02/06/2011 | 21:55

Promotoria emite nota de esclarecimento

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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Ao Ministério Público de Içara, é uma falácia a relação de possíveis atritos de Walterney Réus e a Promotoria com o andamento de processo contra o prefeito Gentil Da Luz. Tanto é que o promotor Márcio Rio Branco Nabuco de Gouvêa se manifestou sobre o assunto nesta quinta-feira, dia 2. Segundo o texto, ele desconhece o motivo da substituição por Giovanni Brogni e afirma que escolha nada interessa ao MPSC. Abaixo segue nota na integra:

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“Marcio Rio Branco Nabuco de Gouvêa, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Içara e coordenador administrativo do MPSC nesta comarca, vem, diante dos boatos e notícias veiculadas na imprensa local ligando a exoneração do Sr. Walterney Réus da Procuradoria-Geral do Município a supostos atritos com o Parquet catarinense em Içara, esclarecer que o Ministério Público desconhece o motivo que levou o Sr. Prefeito a decidir pela troca de comando na Procuradoria-Geral do Município de Içara - escolha de caráter exclusivamente político e que em nada pode interessar ao MPSC.

De qualquer forma, aproveita-se a oportunidade para desejar boa sorte ao novo Procurador-Geral do Município, com a certeza de que, a rigor, os objetivos de Ministério Público e Poder Executivo devem ser apenas um, qual seja, a melhoria das condições de vida do povo içarense.

Por fim, ao Sr. Walterney deseja-se felicidade no seu retorno à advocacia, com a certeza de que poderá, afastado do Executivo e com maior serenidade, perceber que as ações do MPSC em Içara sempre foram ancoradas no princípio da impessoalidade - tanto nos momentos em que o desagradou, como na ação para regularização do ‘Praião 2011’ e parecer contra a liminar na ação popular ‘MIV x Rio Deserto’, quanto naqueles em que certamente o encheu de satisfação, como nas manifestações pela decretação da revelia de Rio Deserto e FATMA e manutenção da competência do juízo de Içara, ambos na mencionada ação popular, e a recente apreensão de cédulas de votação na Câmara Municipal”.