Política | 23/05/2012 | 21:32 - atualizada às 22h16
PT de Içara afirma soberania local
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
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O Partido dos Trabalhadores de Içara não vai aceitar intromissões externas no encaminhamento da eleição municipal. A participação do PT no pleito de 2012 será decidida pela vontade da maioria dos componentes da sigla na cidade. E neste entendimento não prevalecerá interesses corporativistas.
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O posicionamento dos petistas foi colocado em uma nota oficial à imprensa nesta quarta-feira, dia 23. O documento foi elaborado em repercussão as críticas do vereador de Criciúma, Ivan Roberto Westphal, ao pré-candidato Murialdo Canto Gastaldon. A diferença entre eles é a Mina 101. Enquanto o parlamentar defende a instalação da empresa, o economista içarense atua no Movimento Içarense pela Vida.
“Sou contra a mina pois entendo que traz mais prejuízos do que beneficios. Mas acho que isso não pode ser determinante ao partido. A nota foi bem esclarecedora. A escolha dos candidatos em Içara vai ocorrer na cidade. Isso ratifica a minha posição de pré-candidato”, coloca Murialdo. “Essa situação que o Camisa criou atrasou as tratativas para coligações. Já havíamos tido reunião com PPS e também estava marcada uma reunião com o PCdoB”, acrescenta.
O nome de Murialdo para a cabeça da chapa içarense é tratado oficialmente desde novembro de 2011. A pré-candidatura foi lançada numa pré-convenção municipal com cerca de 50 lideranças. Desde então segue em incógnita qual a coligação que o partido escolherá. Uma das possibilidades é o PMDB. A parceria prospectada é inclusive para que o partido líder do Governo Municipal fique de vice no caso da inelegibilidade do prefeito Gentil Da Luz.
1 - O Partido dos Trabalhadores de Içara recebe e agradece com simpatia a todos os gestos de apoio, solidariedade e preocupação de todos os companheiros, inclusive, da região e do Estado em relação e principalmente ao pleito municipal de 2012.
2 - A direção partidária de Içara, entretanto, reafirma com veemência a soberania e a independência do Diretório local na definição de todos e qualquer encaminhamento com vistas as eleições municipais.
3 - Não permitira que eventuais interesses comporativistas de qualquer tipo e/ou espécie se sobreponham a vontade da maioria e que possam comprometer o programa e o plano de governo pré-estabelecido em favor do interesse público.
Júlio Borges (presidente) e Quintino Pavei (secretário geral)