“Se eu jogasse a tolha seria covarde”

Entraves burocráticos dificultam os trabalhos da Secretaria Municipal de Obras. Falta saibro, lajotas e também manutenção das máquinas. Conforme o titular Wagner Pizzetti, o problema ocorre principalmente pela troca de secretários. Isto em decorrência ainda da Operação Moralidade desencadeada na cidade. O assunto foi tratado em uma coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, dia 31.

Há quase um ano na função, Wagner inclui na reclamação também a pressão do Legislativo, a falta de manutenção da iluminação pública e da demora para a recuperação das estradas após a implantação do esgotamento sanitário. Ao mesmo tempo, garante que as obras de pavimentação inseridas no Programa de Aceleração do Crescimento seguem outro caminho. Faltava apenas areia para a base e o material já foi providenciado.

Quanto às criticas dos parlamentares, ele as interpreta com ótica eleitoreira. "Tenho visitado cada pedido dos vereadores", garante. O problema, contudo, é o excesso de requerimentos, por exemplo, de lombadas. Já quanto as obras contratadas pelo Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto, ele aponta uma sugestão: “poderia ser utilizado asfalto frio”. Por fim, garante que não vai deixar a secretária mesmo com estas dificuldades. “Se eu jogasse a tolha seria covarde que nem outros. Nunca pensei ou falei que deixaria o cargo”, pontua.