Assassino é condenado a mais de 15 anos

O autor-confesso do homicídio de Nilson Becker Dresh foi condenado a 13 anos em regime fechado. Em consequência ainda do furto de um celular, ALMDA também pegou dois anos e quatro meses de prisão e mais quatro dias-multa no valor de um trigésimo do salário vigente na época do crime, ou seja, fevereiro de 2013. E foi sentenciado ainda a cinco meses e 10 dias de reclusão, além de quatro dias-multa pela tentativa de ocultação do cadáver. O julgamento ocorreu nesta terça-feira, dia 13.

"O motivo do crime foi o ciúme decorrente do fato de a vítima ter investido sobre a companheira do réu, conforme reconhecido pelo Conselho de Sentença, que igualmente reconheceu o caráter fútil desta motivação", aponta o juiz Fernando Dal Bó Martins. O júri considerou ainda a ajuda de um comparsa, também réu, mas ainda não julgado por crimes conexos. O assassinato no bairro Tereza Cristina ocorreu entre a noite do dia 12 e a madrugada do dia 13 de fevereiro de 2013 com um tiro de pistola 9mm no crânio.

O corpo foi colocado no porta-malas de um Golf furtado na região de Araranguá, mas guardado na casa da própria vítima, e levado até a Rodovia Jorge Fortulino, na região dos lagos rinconenses. O automóvel também chegou a ser incendiado. Todavia, a ocultação do cadáver não se concretizou. O assassino obteve ajuda para retornar até a casa do pai, onde pegou um Saveiro roubado em Criciúma. Entretanto, acabou detido na fuga ao tentar comprar munição em Capivari de Baixo.

O réu já foi condenado também a 42 anos por um triplo homicídio na mesma noite no bairro Demboski. Segundo as investigações feitas pela Polícia Civil, os assassinatos em Criciúma ocorreram devido ao furto de drogas. Na instrução processual, ALMDA apontou que estava drogado há sete dias e que esperava ser morto. A mesma arma já havia sido utilizada numa execução em que os testículos foram arrancados por uma das vítimas do posterior triplo homicídio a mando do adolescente dono da pistola.