Segurança | 24/09/2009 | 20:24
Assinada ordem de serviço na Barra Velha
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
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Bernadinha Alano mora há 14 anos na comunidade de Barra Velha. A aposentada de 59 anos presenciou o pequeno pedaço de litoral içarense se desenvolver aos poucos. E no próximo ano, quer ver o asfalto chegar próximo da casa em que reside junto com o esposo e a neta. A pavimentação tão aguardada teve a ordem de serviço assinada nesta quinta-feira, dia 24, pelo governador Luiz Henrique da Silveira e pelo prefeito Gentil Da Luz. Ao todo, serão 6,2 quilômetros a serem trabalhados em até 10 meses, ou seja, antes da temporada de verão de 2010/2011. Os recursos utilizados serão do Estado, com uma contrapartida municipal de 15%. “É um sonho de décadas e que agora finalmente vai sair do papel”, destaca Gentil.
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“A Barra Velha foi velha barra. Agora, com esta marra, será nova”, resumiu em versos o governador no Centro Comunitário do bairro. Ao assumir o microfone, Luiz Henrique também homenageou os deputados, secretários e autoridades presentes com rimas. E fez questão de lembrar que já esteve 12 vezes em Içara durante os dois mandatos. “Já visitei cada município cerca de nove vezes”, salientou. “Percorri dentro de Santa Catarina o suficiente para dar 15 voltas ao planeta”, ainda completou.
Para o líder comunitário e presidente da Associação de Moradores, Antônio Sebastião Marinheiro, a obra significará passar da “ferrugem para o brilho”. “Eu não sei se a vida é longa ou curta, mas o importante é que todos estão aqui para ver esta estrada nascer”, profetizou ele. “Agora se a obra não sair, a culpa é do Moacir”, também brincou o ex-vice governador Eduardo Moreira ao se referir ao proprietário da construtora Confer, vencedora da licitação.
CONVÊNIO FOI PRORROGADO EM JANEIRO
A obra que facilitará o acesso até Barra Velha teve o convênio com o Estado prolongado pela Secretaria de Desenvolvimento Regional em janeiro de 2009. Na época, o prazo estipulado para o fim da pavimentação já estava fixado para dezembro de 2010. A prorrogação foi necessária porque uma licitação feita anteriormente precisou ser refeita para corrigir irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas.