Bombeiros alertam para a prevenção

Apesar das campanhas de prevenção, durante o verão os casos de afogamento ainda fazem parte da rotina dos bombeiros. “São mais comuns à tarde, depois que a pessoa almoça e não tem aquele preparo físico para nadar grandes distâncias ou se aventura por influência do álcool”, aponta o subcomandante em Içara, tenente Jihorgenes Luciano Borges.

A recomendação é nunca superestimar a capacidade de nadar, sempre preferir locais rasos e sem correnteza, observar as bandeiras fixadas no posto dos guarda-vidas ou na faixa de areia. Além disso, é preciso evitar locais de acesso aos veículos aquáticos. E no caso de alguém precisar, é melhor lançar um objeto que ajude a flutuar e chamar a emergência pelo 193.

“Até 30 centímetros de água são suficientes para uma pessoa se afogar”, reforça. “Pela experiência que temos, é possível dizer que os casos são mais comuns a partir dos 14, 15 anos de idade e até 30, 35 anos. Entre os 50 e 60 anos de idade, é mais comum a pessoa sofrer um mal súbito e, por consequência, vir a óbito por afogamento”, pontua.