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Segurança | 02/07/2010 | 07:54

Bombeiros, protetores da vida

Taise Forgiarini (Jornal Agora) - redacao@jornalagoraonline.com.br

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Nesta sexta-feira, dia 2, é comemorado o Dia do Bombeiro, pessoas que possuem a vida cheia de emoções. O dia de trabalho, para eles tem 24 horas. A admiração pelo serviço é unânime. E merece muito respeito. Segundo pesquisas recentes, tratam-se dos profissionais mais confiáveis apontados por 98% dos brasileiros.

Para o soldado do Corpo de Bombeiros de Içara, Luiz Henrique Pereira da Silva, de 25 anos, as ações realizadas no dia a dia têm suas dificuldades, mas a segurança e o treinamento recebido na formação garantem a realização de um bom trabalho. “É bem sistemático. Somos treinados a fazer o que deve ser feito e quando deve ser feito. É fascinante deslocar-se para uma ocorrência, com nossa viatura, nossas luzes piscando, sirene berrando, e ao chegar no local, ver nos olhos das pessoas a imagem de que agora as coisas vão se resolver”, comentou.

Luiz atua há 6 anos na corporação. Diz que viu o primeiro óbito aos 19 anos. E para ele, o impacto destas situações é doloroso até hoje, mas, sempre deve ser motivo para seguir em frente. “Creio que a pressão psicológica que cai sobre nós pode funcionar de modo benéfico, apesar de ser complicado em algumas situações. Hoje, sem dúvida nenhuma, as duas funções que mais me agradam aqui dentro são de motorista do ASU e dar instruções”, informa.

A decisão de seguir a carreira teve um motivo bem particular. O soldado decidiu ser bombeiro depois de ter ficado bravo com o pai, José Luiz da Silva, que na época era comandante do Corpo de Bombeiros de Içara. “Ele sempre foi muito dedicado e passava tempo demais no bombeiro. Eu, com ciúmes, decidi fazer o curso de bombeiro voluntário, só para ficar mais tempo com ele. Funcionou, acabei gostando”, relembra. O pai se aposentou em 2008 e Luiz deve continuar por muito mais tempo na função.

O soldado sempre ouviu o pai dizer que ser bombeiro não era uma profissão, e sim um sacerdócio. “Apesar de todos ligarem a palavra sacerdócio a um sentido religioso, aprendi com meu pai que a expressão vem do latim e significa ‘dom sagrado’. Me dei muito bem com meu dom. Gosto muito do que faço” completa.

Durante estes seis anos de serviço, ele atuou em diferentes operações. Combateu incêncios, resgatou, socorreu, foi motorista das viaturas e atuou em serviços administrativos. Participou ainda das maiores ocorrências dos últimos anos, entre elas, o Furacão Catarina e a queda do prédio dos Correios em Içara.


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