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Segurança | 03/07/2015 | 06:30

Conheça os riscos de uma má blindagem

com informações da assessoria

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Segundo dados da Associação Brasileira de Blindagem, estima-se que somente em 2015 serão blindados cerca de 11.914 unidades. Apesar da retração observada na maioria dos setores da economia, a perspectiva indica o aumento de 1,56% na procura pelo serviço. Este crescimento, entretanto, vem acompanhado de uma drástica queda na qualidade do produto oferecido.

“Por mais que a tecnologia tenha evoluído nos últimos 20 anos, a blindagem ainda é uma transformação importante que é incorporada ao veículo e não pode ser feita sem critério, da forma como observamos na maioria das empresas do setor”, informa o engenheiro automobilístico, um dos pioneiros no desenvolvimento do produto no Brasil, Eduardo Ferreira.

“Desde meados da década de 2000 o foco do mercado tem se voltado a preço. Infelizmente, não existe milagre: se o preço da blindagem for muito abaixo da média do mercado, a relação peso x proteção estará comprometida”, indica. Importada, a aramida utilizada no revestimento é vendida por até USD 300 o metro quadrado contra R$ 12,00 do kg do aço inox.

“Os veículos possuem uma carga máxima admissível calculada durante o projeto de toda a estrutura de carroceria, suspensão, freios e trem de força”, alerta. Segundo o engenheiro, este desrespeito aos limites do veículo ocasiona fadiga precoce da estrutura, desgaste prematuro de peças de suspensão, desgaste excessivo de freios e pneus além de possível fadiga de freios em freadas longas ou descidas.

“Antes de escolher a empresa de blindagem com base apenas no preço, procure pesquisar quem é o Engenheiro responsável pela modificação, verifique seu registro junto ao Crea e assegure-se de que medidas serão tomadas para que seu veículo não perca as características originais de dirigibilidade e segurança. Na maioria das empresas, o trabalho é feito por profissionais sem formação”, adverte.