Defesa requisita reconstituição de homicídio

O assassinato de Carolini Dias Rinaldi será reconstituído a pedido da defesa. Ao todo, o juiz Fernando Dal Bó Martins concedeu o prazo de cinco dias para a formulação das perguntas que poderão ser esclarecidas com a remontagem do cenário. O magistrado também autorizou o acesso aos documentos de uma testemunha protegida no processo. Em contrapartida, negou a intimação da emissora de televisão que registrou a declaração do pai da menina.

Duas pessoas foram denunciadas pelo homicídio. Além do tio-avô autor do disparo, RAR, de 41 anos, a Polícia Civil incluiu AMR, de 19. Isto porque ele auxiliou na fuga com o Gol que conduzia. O alvo era o avô de Carolini. O disparo chegou a atingir ele, contudo, os estilhaços acertaram também a cabeça da menina. O crime ocorreu na noite do dia 5 na Zona Sul do Rincão. A garotinha residente em Içara faleceu seis dias depois.