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Segurança | 19/12/2009 | 00:05

Delegado avalia o primeiro ano

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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Natural de Marília, no interior de São Paulo, Rafael Marin Iasco passou no concurso da Polícia Civil de Santa Catarina. Fez cerca de três meses de curso. E, no dia 19 de dezembro de 2008, recebeu Içara como o primeiro desafio na profissão. Agora, com 30 anos de idade, passou de delegado substituto para delegado de primeira entrança. E, mesmo com a promoção, não quer deixar o município. Isto porque já fixou raízes na cidade. E, além disso, afirma já conhecer bem os “becos” do município.

Em relação aos crimes, o delegado da comarca içarense cita a queda no número de homicídios. Em 2008, foram sete mortes ocasionadas por crimes. Já em 2009, ocorreram apenas dois óbitos, ambos motivados por dívidas com o tráfico de drogas. Um dos poucos casos que ainda o intrigam é o furto do banco Itaú, em que uma quadrilha agiu de cara limpa e levou cerca de R$ 40 mil de caixas eletrônicos. As câmeras de segurança chegaram a fimlar os integrantes do grupo. Contudo, a investigação está travada pela falta de identificação dos bandidos.

Questionado sobre a comunidade de maior fragilidade em relação à segurança, Rafael responde rápido: “É o Balneário Rincão”. E, logo explica que esta realidade não é por causa da população local. Mas sim, pelo número de moradores flutuantes. Além disso, também destaca o fato de que, na baixa temporada do turismo, o litoral rinconense tem poucos moradores. Por isso, quadrilhas agem mais fortemente nesta época. E isto acontece ainda mais pela facilidade que há no trânsito até a BR-101, principalmente pela SC-444. “É preciso fazer mais blitze”, aponta. Para isso, o delegado destaca a parceria existente com a Polícia Militar.

EFETIVO - O quadro funcional da Polícia Civil de Içara há um ano não tem vagas adicionadas. Contudo, a população continua crescendo. E, conforme o delegado Rafael Marin Iasco, a capacidade de absorver os atendimentos tem se reduzido por causa disso. Segundo ele, a expectativa é que o efetivo seja ampliado no próximo ano, com a formatura de mais uma turma de policiais. Ao menos, o pedido já foi realizado para a Central Regional.