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Segurança | 19/07/2012 | 08:08

Delegado é afastado a pedido do MP

Especial de Amanda Tesman, do Jornal da Manhã

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Forquilhinha volta a ser cenário de um escândalo. A denúncia, desta vez, envolve a Polícia Civil. No final da tarde de quarta-feira, dia 18, o juiz de direito da Comarca de Forquilhinha concedeu o afastamento do delegado de polícia Carlos Emílio da Silva e da funcionária Sandra Dondossola Martins. O pedido foi protocolado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio de Ação Civil Pública, a partir da constatação de irregularidades no emprego de verbas públicas.

De acordo com nota encaminhada à imprensa pelo MPSC, valores “oriundos de multas por infrações de trânsito teriam sido utilizadas para a compra de materiais de limpeza e congêneres, em quantidade incompatível com as necessidades da repartição policial”. O promotor da Comarca de Forquilhinha, Gabriel Ricardo Zanon Meyer, por meio da assessoria de imprensa do MPSC, comunicou que os fatos começaram a ser apurados no dia 6 deste mês com base nas informações existentes na cidade em relação ao assunto.

O fato foi constatado durante uma fiscalização de rotina do órgão. Em visita a delegacia, foi pedido para que fossem mostradas as notas das compras, foi quando foi constatado que o valor era exorbitante. “Testemunhas também afirmaram que as notas das compras assinadas pelo delegado não eram entregues”, comenta a assessoria. O afastamento foi solicitado para que seja possível realizar uma ampla investigação.

Os fatos estão sendo investigados em procedimento que tramita na Promotoria de Justiça da Comarca de Forquilhinha, e, com a efetivação da medida liminar, o Ministério Público espera reunir, dentro dos próximos 30 dias, outros documentos e depoimentos que servirão de base à propositura de outra Ação Civil Pública ou mesmo de Ação Penal contra os agentes afastados e demais pessoas envolvidas na prática dos atos de improbidade administrativa investigados”, relata a nota.

O Jornal da Manhã entrou em contato com o delegado afastado. Carlos Emílio afirmou que já tinha tomado conhecimento do pedido de afastamento e que irá se manifestar sobre o ocorrido somente nesta quinta-feira. O delegado regional da Polícia Civil, Jorge Koch, também foi procurado. Ele ficou sabendo da decisão por meio da reportagem do Jornal da Manhã e informou que também irá comentar o escândalo somente nesta quinta-feira, após se inteirar de todos os fatos. Em janeiro de 2007, Carlos Emílio foi citado no processo que investigou supostas irregularidades na emissão de Carteiras de Habilitação. O caso segue em tramitação.


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