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Segurança | 10/06/2010 | 17:55

Dificuldade até para trabalhar

Larissa Matiola (Jornal Gazeta) - jornalismo@gazetasc.com

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Intransitáveis. Essa é a situação encontrada nas ruas do Balneário Rincão. No Centro, o problema maior está relacionado à má conservação das estradas. Em alguns pontos, como na Rua Lauro Muller, nos fundos da Escola Melchiades Bonifácio Espíndola, a obra de melhoria até iniciou, porém as lajotas retiradas foram deixadas no meio da via impedindo a passagem de veículos. Segundo os moradores, a situação se arrasta há mais de um mês.

Osmar Vieira mantém uma lanchonete na esquina da Lauro Muller. E, conforme ele, na alta temporada, o movimento do estabelecimento foi prejudicado por conta das péssimas condições da estrada. “Os carros não conseguiam passar, os buracos se transformaram em crateras e as lajotas estavam soltas. Os motoristas acabavam desviando desse trecho, e eu acabei perdendo minha clientela”, lamenta ele que mora na região há 12 anos.

A costureira, Nadir Feliciano reclama que nem de bicicleta dá para andar. “As lajotas estão depositas exatamente no meio da rua. Não temos como passar nem pelas calçadas”, reclama ela e conta que na noite de segunda-feira, acabou levando um tombo. “Era escuro, não consegui enxergar. Queria ver se tivesse me machucado quem ia pagar a minha conta”, fala em tom de revolta.

Em comunidades mais afastadas, como na Zona Sul, o problema são as ruas transformadas em verdadeiros banhados. A passagem tanto de carro quanto a pé é praticamente impossível. Nas ruas onde foram construídas há dois anos 33 residências através de um programa social, o problema não é a má conservação das ruas, mas sim a falta delas. Segundo a moradora, Karine Gonçalves Mota, todos os integrantes do projeto cumpriram a sua parte, menos a Prefeitura, que teria que entrar com a infraestrutura.

“O problema vem desde a administração passada que não fez a estruturação das ruas. A atual também não faz coisa alguma. A solução seria a colocação de saibro para assentar a rua, já que ela é muito baixa”, comenta. Há um ano ela reside numa das casas. Também conforme ela, para chegar ao trabalho, é obrigada a colocar as famosas botas de galocha e atravessar o lamaçal. O sapato ela leva em uma bolsa e faz a troca quando chega na via de lajota, a rua Antonio Pagani. “Todos os dias é assim, tanto pra chegar no trabalho quanto na volta para casa. As crianças passam pelo mesmo problema, isso quando conseguem ir para a escola”, lamenta.

SOLUÇÃO: Em conversa com o Jornal Gazeta, o prefeito atualmente licenciado, Gentil da Luz, explicou que a melhoria na Rua Lauro Muller integra o projeto de macrodrenagem do Rincão, onde serão investidos cerca de R$ 16 milhões. “A chuva insistente nas últimas semanas, atrasou as obras, assim que o tempo firmar, estaremos concluindo”, garantiu. Segundo ele, a solução é fazer a macrodrenagem no local, o que não tem previsão para acontecer. “As casas foram construídas sem preparo e muito menos fiscalização. Não temos previsão de quando uma obra será iniciada nessa localidade”, finaliza Gentil sobre as residência populares.