Segurança | 15/07/2014 | 10:05
Empresa propõe câmeras no trânsito
Especial do Jornal Gazeta
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Inspirados em um projeto que já existe na Avenida Centenário em Criciúma e também em outro que funciona na cidade de Cocal do Sul, os jovens Marlon Matiola e Lucas Barbosa da Silva, da Watts Informática, querem implementar um projeto na cidade de Içara. Trata-se do sistema de monitoramento através de câmeras de segurança que se dará de duas formas. Um ao vivo e, outro, que poderá ser disponibilizado para diferentes bairros da cidade.
“A ideia inicial era colocar uma câmera ao vivo, como a do site Engeplus, no acesso de Vila Nova ao Balneário Rincão. Primeiro para monitorar a ida à praia e, posteriormente, a vinda. Mas depois percebemos a necessidade de criar um projeto mais robusto, para instalar câmeras também em outros pontos da cidade, em pontos estratégicos. Contudo, de forma privada”, explica Marlon Matiola.
E para que o projeto possa ser colocado em prática, os sócios resolveram solicitar apoio a lideranças da cidade. Uma primeira reunião foi realizada na semana passada na Cooperaliança e outra deverá reunir também a Polícia Militar, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e outras entidades. “Fomos pedir auxílio da Cooperaliança porque precisamos da autorização deles para colocarmos as câmeras nos postes, no caso, do sistema ao vivo. A ideia foi bem aceita, mas resolvemos fazer um encontro mais amplo envolvendo também os poderes públicos”, comenta o sócio proprietário.
“É um projeto muito interessante. Para a população que, antes de sair de casa, pode acessar o site e ver como está o tráfego na SC-445 e também para os comerciantes, que, depois dessa onda de assaltos na cidade terão uma arma a mais nas mãos para se proteger. E, também, para a própria polícia que poderá utilizar as imagens em algum caso que, por ventura, vir a acontecer”, coloca um dos apoiadores do projeto, o vereador André Mazzuchello Jucoski (PSDB).
No caso das câmeras ao vivo no trecho de Vila Nova, os equipamentos serão instalados em postes e a própria população poderá acompanhar o monitoramento pela Internet. “Se em uma rua existem dez comerciantes, eles podem se reunir para implantar as câmeras de forma conjunta que irá monitorar todo o trajeto. O que queremos ressaltar é que muitas vezes as pessoas reclamam que a polícia não faz nada, mas esquecem que a própria população pode fazer”, explica Matiola.