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Segurança | 13/02/2013 | 14:07

Estado deverá acionar Força Nacional

Especial de Thais Leitão, da Agência Brasil

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Na tentativa de conter a onda de ataques em Santa Catarina, Raimundo Colombo deve aceitar o auxílio da Força Nacional de Segurança. Segundo a assessoria de imprensa catarinense, o governador está em contato permanente com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Detalhes da operação, como número de homens a serem enviados e formas de atuação das tropas, ainda serão definidos.

Na semana passada, o ministro colocou a Força Nacional à disposição do estado, além da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, mas o reforço foi descartado pelo governador que alegou, em nota, não ter recorrido às tropas federais por “questões técnicas”, ressaltando contar com "o efetivo necessário". Para conter a violência, Raimundo Colombo havia decidido transferir pelo menos 20 presos de alta periculosidade para penitenciárias federais, aceitando outra oferta do Ministério da Justiça, segundo o qual há 300 vagas disponíveis para esse tipo de movimentação.

A série de ataques violentos em Santa Catarina ocorre desde o dia 30 de janeiro. As autoridades trabalham com a hipótese de as ações estarem relacionadas a excessos cometidos por agentes penitenciários em uma operação pente-fino no Presídio de Joinville, no dia 18 de janeiro. As imagens do circuito interno mostram agentes penitenciários utilizando spray de pimenta e disparando balas de borracha, mesmo com os presos sob controle.

Durante o feriado de Carnaval, equipes do Departamento de Administração Prisional (Deap) fizeram operação simultânea nas unidades prisionais do estado para reforçar os procedimentos de segurança, acompanhar os horários de entrada e saída de visitas, de banho de Sol e outras rotinas. Segundo o diretor do Deap, Leandro Lima, a visita das equipes às unidades, que ocorre em vários feriados prolongados para garantir a segurança dos presos, da população e dos agentes penitenciários, desta vez contou com o dobro de agentes.