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Segurança | 08/09/2010 | 10:27

Exigência da cadeirinha completa uma semana

Bruna Borsatto Soratto (Jornal gazeta) - jornalismo@gazetasc.com

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Há uma semana, a lei que obriga o transporte de crianças de até sete anos e meio em cadeiras especializadas já está vigorando. O responsável pelo Departamento Municipal de Trânsito de Içara, Paulo Preis Neto, avisa que a resolução do Conatran também será aplicada aos ônibus e vans escolares. “Eles já receberam orientações e também foram realizadas reuniões com motoristas e proprietários”, alerta Preis.

Para Daniel de Oliveira, que realiza esse tipo de transporte, a obrigatoriedade poderá trazer prejuízos. “Se realmente valer, vou parar de levar crianças, apesar de já transportar poucas, só levarei adolescentes. Atrapalha ter que levar e tirar a cadeirinha, ou então ter que passar em casa para deixar e buscar o equipamento. Concordo com o uso para viagens longas, ou para transitar na BR-101, mas não para andar dentro da cidade. Trará prejuízos aos pais também”, argumenta. Já outro motorista de van, que preferiu não se identificar, declara que tem a cadeirinha, mas realizava o transporte de uma criança menor que cinco anos sem o objeto.

A orientadora de educação infantil Simone Réus da Silva, do Centro de Educação Infantil (CEI) Sonho Infantil, conta que foi organizada uma palestra com pais de alunos até cinco anos com um policial. “Serviu como orientação aos pais, em que foi explicado como a segurança será reforçada”, diz. Eveline Espíndula, mãe de duas crianças de sete e nove meses, afirma que sempre usou a cadeirinha.

“A mais velha não precisa porque já tem altura suficiente, e a cadeirinha que uso na menor, era dela. A lei demorou, mas veio para reforçar o uso e aumentar a segurança”, justifica. Tânia Ghellere, também mãe de duas crianças de dez e três anos, compartilha da mesma opinião. “Sempre usei cadeirinha, tanto que a do mais novo era da mais velha, que hoje utiliza o assento de elevação”, relata.