Família de Vivian pede penas mais rigorosas contra feminicídio

O pedido de paz é também por penas mais rigorosas contra o feminicídio, fim dos indultos e da redução de penas, além disso, para que o debate sobre o respeito às mulheres chegue às escolas. Estas foram algumas das mensagens deixadas em cartazes na esquina em que Vivian Laís Phillipi foi brutalmente assassinada há quatro anos no bairro Tereza Cristina. Um ato de memória e de luta - organizado pela família - contou com amigos e pessoas solidárias no início da noite desta segunda-feira, dia 4.

“Temos que começar a se unir para chegar lá em cima, nos deputados, senadores, presidente, enfim, em quem faz as leis. Precisamos de penas mais rigorosas para crimes hediondos”, coloca o pai João Plínio Phillippi. No caso de Vivian, o autor foi levado a júri e acabou condenado a oito anos pelo crime sexual e 22 anos de reclusão em regime inicialmente fechado pelo assassinato. Na época do crime, a Lei do Feminicídio ainda não estava em vigor. Ela foi sancionada cinco dias após. Por isso a qualificação não foi usada no julgamento.