Segurança | 13/09/2010 | 09:57
Fiscalização das cadeirinhas será ampliada
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
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O produto virou obrigatório. E, devido ao crescimento na procura, acabou inflacionado. Equipamentos para a proteção à vida, as cadeirinhas e os assentos de elevação previstos para o transporte de crianças virou sinônimo de lucro aos comerciantes. “Existem lojas que realmente estão se aproveitando”, afirma o comandante da Polícia Militar Rodoviária Estadual da unidade do bairro Liri, sargento Adilson de Oliveira. Ainda segundo relatado por ele no programa Mesa Redonda, da Rádio 104,9 FM, é importante que os usuários pesquisem em diferentes estabelecimentos para evitar esta exploração.
“A partir dessa semana, estaremos realmente cobrando e autuando aqueles que não estiverem com o equipamento”, avisou o militar em entrevista à jornalista Kelley Alves nesta segunda-feira, dia 13. “O interessante é que as pessoas que tenham dúvida procurem um órgão de transito”, completou ainda na tentativa de auxiliar no uso correto dos assentos. “Não vai cair na mesmice do kit de primeiros socorros”, também salientou.
O uso dos aparelhos destacado em mesa redonda é destinado aos veículos de passeio com pessoas de até 7,5 anos. No caso de crianças com até um ano, a necessidade é que o bebê conforto seja instalado em sentido inverso. Já até os quatro anos, é preciso cadeirinha, presa com o cinto de segurança. Acima desta idade, a determinação é para o uso do assento de elevação ou então cinto de dois pontos. O descumprimento resulta em infração gravíssima. Ou seja, a perda de sete pontos na carteira nacional de habilitação, além de R$ 191 em multa.
“Vai chegar a um ponto em que serão fabricados carros adaptados para crianças”, acredita um dos debatedores, Bonifácio Espíndola Neto. “Essa mudança é uma necessidade”, completa. A mesma opinião é do também participante do programa, Jorge Antônio Marcelino.
MESA REDONDA: Acompanhe o programa toda segunda-feira, às 9h15, na Rádio Cidadania Digital 104,9 FM.