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Segurança | 24/08/2007 | 09:48

Içarense desaparecida é encontrada em Criciúma

Lucas Lemos | jornalagoraonline.com.br

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A delina Joaquina Pain, de 90 anos, moradora do bairro Jaqueline, foi localizada na segunda-feira, dia 20, ao lado do Batalhão do Exército, em Criciúma. Desde o dia 13, ela estava sendo procurada pela Polícia Civil, após a família ter declarado o desaparecimento da aposentada.

De acordo com a nora, Janice de Oliveira, eram freqüentes às vezes em que Adelina tentava fugir de casa. Um dos motivos para isto, é o desejo de voltar para casa onde morava, antes de residir com o filho, e a manifestação do Mal de Alzheimer, doença que diminui a capacidade de memória do doente e causa transtornos mentais. “Ela sempre diz que vai voltar para a casa dela, e por isso pula o muro e tenta fugir”, comenta Janice. Ao ser informada pela reportagem do Agora, às 15h de terça-feira, que Adelina estava sendo cuidada em uma Casa de Repouso, em Criciúma, ela se mostrou surpresa e vibrou. “Encontramos a vovó”, dizia ela.

Conforme a secretária adjunta da Secretaria de Assistência Social de Criciúma, Edil Canto, “Adelina foi encontrada após a ligação de um morador próximo ao quartel”. Ela tinha hematomas e escoriações em seu rosto, sinais até então motivo para desconfiança por parte das autoridades. Conforme Janice, os ferimentos podem ter acontecido no momento em que Adelina pulou o muro de quase dois metros de altura. Segundo ela, ao atravessar o limite da residência, a aposentada caiu em cima de um viveiro de pássaros, o que também pode ter agravado os ferimentos e hematomas. “Ao ser acolhida, ela pediu para que sua família não fosse avisada”, revela Edil. Conforme Janice, a emoção de rever a sua sogra foi muito grande. Atualmente ela está em uma Casa de Repouso, em Criciúma, e seus seis filhos deverão decidir nesta sexta-feira, dia 24, se ela irá permanecer lá ou não. “Está complicado cuidar dela. Temos uma criança pequena, e meu marido entrou em depressão devido ao desaparecimento da vózinha (apelido de Adelina)”, revela Janice. Na última vez em que foi vista, Adelina tinha em suas mãos uma trouxa com objetos dentro. Conforme a secretária, é necessária a apuração das informações, já que devido ao Mal de Alzheimer, alguns questionamentos levantados, devido às escoriações, podem não ser verdadeiros. “Ela estava com frio, machucada, e não tinha muita lucidez”, relata a secretária. “Agora ela já está bem. Levamos algumas roupas para ela vestir na Casa de Repouso”, completa Edil.

Durante a semana, uma foto chegou a ser enviada para o setor de desaparecidos do Departamento de Investigação Criminal (Deic). A aposentada chegou a ser procurada, pelo Corpo de Bombeiros, em um açude próximo ao Colégio Antônio Colonetti. As buscas também aconteceram nas margens da Ferrovia Tereza Cristina, e em terrenos baldios do bairro Esperança. “Tínhamos mais de 30 pessoas ajudando na busca da vózinha. Todas vibraram muito quando noticiamos que ela foi encontrada”, finaliza Janice.