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Lucas Lemos [Canal Içara]

Segurança | 26/01/2007 | 17:33

Laudo pericial de Isabele é divulgado

Especial do Jornal Agora

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A angústia e aflição da família Cardoso não acabou, mas diminuiu na última terça-feira, 23, com a divulgação do inquérito referente à morte de Isabele Sebastião Cardoso. Segundo o Instituto Médico Legal de Criciúma (IML), não existe a possibilidade da menina ter sido violentada, e sua morte foi causada por afogamento.

O resultado final dos exames que fazem parte do laudo que indica a razão para a morte da criança de 9 anos, chegou nesta segunda-feira, 22, nas mãos do Delegado de Içara, Alan José de Amorin. O pai ficou sabendo que o resultado do laudo estava pronto nesta terça-feira, através da imprensa, que o contatou assim que a informação foi divulgada. Imediatamente, Elias Cardoso, pai de Isabeli, se ausentou do seu serviço para ir à Delegacia Civil de Içara tomar conhecimento do conteúdo do laudo. Após a explicação do Delegado, Cardoso soube que segundo os exames periciais, a criança morreu por afogamento.

A empresa responsável pela execução da obra terceirizada pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE), irá responder a processo por homicídio culposo – sem intenção de matar. Segundo Amorin, “o laudo foi bem fundamentado e por isso serviu para encerrar o inquérito”. O pai de Isabele, sente-se aliviado em ter encontrado uma resposta para a morte de sua filha, mas esta semana terá instruções de um advogado para que os responsáveis pela obra sejam punidos. “Para mim foi um alivio saber que ninguém violentou a minha filha”, completa Cardoso.

RELEMBRE - Isabele foi encontrada morta, em um poço feito por uma empresa terceirizada pelo SAMAE, na comunidade do Loteamento Antônio Lima, em Içara, no dia 12 de dezembro de 2006. Após aproximadamente um mês sem respostas para a causa da morte da menina, familiares e amigos da criança fizeram um protesto nas ruas da cidade, pedindo verdade e justiça. O Delegado havia dado no dia da manifestação, 15 de janeiro, o prazo de mais 10 dias para encerrar o inquérito. Após uma semana da manifestação, e 40 dias da morte de Isabele a resposta veio.