Moradores clamam por solução

Melhorias nas ruas. É a solicitação mais comum no Balneário Rincão. Na Rua Aníbal Santos Dagostin, no Centro, os moradores sofrem com uma poça d’água que vai de um lado ao outro da via. Após muitas reclamações sem retorno, a alternativa encontrada por eles foi então bloquear a passagem com galhos.

De acordo com a moradora Rosa Regina Bartochaki, a medida é para evitar que piore a situação. “Cada vez que passa carros pelo buraco. Além de correr o risco de ficar atolado, o que já aconteceu algumas vezes, acabam deixando o buraco ainda mais fundo”, explica.

Além da dificuldade de tráfego, a moradora aponta outro agravante. É que naquela rua têm crianças que, devido à água empoçada, ficam expostas a doenças. “Vemos na televisão várias propagandas alertando sobre a dengue e aqui vejo crianças tendo que enfrentar barro e poças d’água todos os dias. Em alguns lugares a água já está parada há meses”, conta.

Outra moradora, Fabiana da Silva Custódio, mãe de dois filhos, um de 10 anos e outro de 1 ano e 10 meses, conta que para evitar que seu filho chegue à escola com o tênis encharcado teve que colocar três carrinhos de entulhos em frente à casa. “Mesmo sem poder carregar peso tive que fazer um jeito para poder sair de casa”, conta.

Ainda segundo ela os moradores da rua já convivem com o problema há mais de um mês. “Não tem condições de viver nessa situação”, reclama a moradora. Enquanto a reportagem do Jornal do Rincão conversava com Fabiana, outra moradora fez questão de reclamar. Marislaine Gaspar mora na Zona Sul do balneário e conta que a situação lá não é diferente. “Há mais de 16 anos sofremos com isso. Para ir trabalhar já tenho que começar o dia molhando os pés. Tem que ser um tênis por dia”, conta.

A moradora Rosa Regina conta que vê há quatro anos a Prefeitura arrumando a rua, colocando areão e areia, mas o problema sempre volta. De tanto olhar as tentativas frustradas da administração em resolver o problema, a moradora tenta ajudar dando uma dica. “Eles sempre vem aqui e colocam areão ou areia, que no fim acaba virando barro e fazendo mais buraco ainda. Aqui é preciso colocar entulho, e depois o areão. Enquanto isso não for feito continuaremos sofrendo com os buracos e as poças d’água”, avalia.