Segurança | 20/10/2011 | 22:19
Moradores do PV pedem soluções
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
Compartilhar:
Os moradores do bairro Presidente Vargas exaltam gritos de socorro. Os discursos de revolta são pela falta de segurança, além de problemas viários, atendimento do Samae e falta de medicamentos. Todas estas reclamações ocuparam parte do horário político da sessão legislativa na noite desta quinta-feira, dia 20.
"Anotamos todos os pleitos e vamos tentar conversar com os responsáveis para, pelo menos, minimizar as situações", se compromete o presidente da Câmara Municipal, Darlan Carpes (PP). Uma das prioridades elencadas será a verificação da falta de remédios de uso contínuo. “Estes medicamentos não chegam ao bairro. É preciso buscar em outras comunidades”, denuncia o morador Vanildo Warmiling.
"Merecemos um pouco mais de respeito da Câmara e da Prefeitura", exclama também Oderi Gomes. Morador há 20 anos no bairro Presidente Vargas, o principal pedido dele é por atenção ao abastecimento do Samae. "Ficar 15 dias sem água é um absurdo. Devido ao ar, as faturas acabam elevadas e os moradores não conseguem nem abatimento nas contas. Acabam parcelando algo que não consumiram", fala.
"Nós pagamos a manutenção da água e não conseguimos um serviço bem feito. Cada dia que passa complica ainda mais a situação O Samae joga para a Casan. E a Casan reafirma que não tem responsabilidade", completa o presidente da Associação de Moradores, Paulo Silveira. Para ele, o descontentamento se agrava também pelo medo de trafegar pela comunidade e a desconsideração do bairro no traçado da Rodovia Jorge Zanatta.
“Há crianças usando revólver”, afirma Paulo. “É uma verdadeira cracolândia. O consumo de drogas está pior do que a Mina Quatro [comunidade de Criciúma]”, complementa Vanildo. De acordo com eles, o problema ocorre principalmente no entorno do Anel Viário. A rodovia é motivo de reclamação até pelo traçado. A via corta a comunidade, mas não possibilita acesso dos moradores. “Fomos privados ao anel viário por que diziam que era perigoso”, ainda relata sobre a falta de acessos.