Na Polícia Civil de Içara, um agente de proteção aos animais

Desde criança, Claudenir Tadeu Polatto tem como melhores amigos os animais. O primeiro deles foi Bob, um simpático cãozinho que lhe ajudou a superar a ansiedade. Em seguida, teve a companhia de Toquinho. Hoje, essa responsabilidade recai sobre sete amigos. Todos resgatados da rua ou de ambiente anteriormente inadequados. Agente da Polícia Civil, é também um dos integrantes da Delegacia de Içara que reforçam o time de proteção aos animais na comarca.

“É importante que a sociedade catarinense esteja vigilante em relação ao bem estar animal e a Polícia Civil não menospreza essa responsabilidade que é realizada com muito carinho, empenho e dedicação", indica. “Em caso de denúncias, por favor não hesitem em ligar para o telefone da delegacia de Içara (48) 3432-3114 ou para o canal de denúncias através do número 181 (sua mensagem será mantida em pleno sigilo)”, alerta.

A denúncia mais recente teve diligências nesta terça-feira, dia 29. Tadeu esteve no bairro Jardim Elizabete devido a informações de um imóvel inapropriado a um cão, mas a averiguação demonstrou uma realidade diferente, com uma recepção carinhosa, cheia de lambeijos. “O cãozinho encontra-se com tutores responsáveis, em excelente situação, com carteirinha de vacinação em dia, um cão feliz, carinhoso com seus tutores (sem qualquer sinal de agressões ou traumas)”, relata.

O caso no bairro Jardim Elizabete não é a realidade mais frequente das denúncias. Segundo Tadeu, os maus tratos acontecem de diversas formas, por exemplo, com uma coleira que machuca o pescoço, espaço insuficiente ou falta de condições de higiene. “Quando a gente não consegue identificar quem é o proprietário do cão, fotos são divulgadas nas nossas redes sociais pra ver se alguém nos ajuda com informações. E a gente responsabiliza essa família na medida da lei. Quando não é possível, quando não há nenhuma testemunha, não há nenhuma identificação, então a gente simplesmente recolhe o cão e, da mesma forma, hospeda ele em algum local até a adoção”, pontua.