Segurança | 21/06/2010 | 15:08
Nevoeiros requerem atenção
Jornal Agora com informações de Murial Albônico (ESGA)
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Com a aproximação do inverno, a formação de nevoeiros é fator climático que oferece risco para quem trafega pela BR-101 Sul. Os vidros ficam embaçados, a visibilidade da pista diminui e a atenção deve ser redobrada para evitar acidentes.
A neblina, ou cerração, é formada pela suspensão de minúsculas gotículas de água numa camada de ar próxima ao solo, ou seja, uma nuvem em contato com o chão. Este fenômeno, também conhecido como nevoeiro, é mais comum em locais frios, úmidos, elevados ou em planícies, como as do Vale do Araranguá. Ele ocorre devido à queda da temperatura e à conseqüente condensação do vapor d’água.
Segundo o doutor em Agrometeorologia Márcio Sonego, o nevoeiro mais comum que ocorre nos arredores da BR-101 Sul é o de radiação. Este tipo de fenômeno ocorre em dias com temperaturas baixas, sem ventos e céu limpo durante a noite. É comum entre os meses de maio a setembro.
Ainda conforme Márcio, os trechos com maior ocorrência de nevoeiros estão entre Araranguá e Maracajá, além de Sangão a Tubarão, onde há plantações de arroz. Essas são áreas de terrenos baixos, úmidos e muito frios, afirma ele.
FENÔMENO: Durante o dia, o calor faz com que a água evapore, sendo que parte do vapor fica perto da superfície. Esse vapor é levado pelas massas de ar para as camadas mais altas da atmosfera. Se há um obstáculo, como uma montanha, esse vapor de água sofre um processo de condensação, formando a neblina. Quando anoitece, ou quando a região é atingida por uma frente fria, a temperatura cai, o vapor de água se resfria e condensa, ocasionando a neblina. A neblina também é um sinal de que um período chuvoso está terminando.