Nova promotoria acelera processos criminais na Comarca de Içara

Julia Trevisan de Toledo Barros ingressou no Ministério Público do Estado de Santa Catarina em novembro de 2012. Iniciou a carreira pela Comarca de Papanduva e atuou ainda em Rio do Oeste. Em ambas as cidades com atribuições gerais. Em 2017 assumiu as áreas da Família; Infância e Juventude; Defesa do Meio Ambiente, do Consumidor, Direitos Humanos, Cidadania e Fundações em Ituporanga. Agora responde então por mais de 1,2 mil processos relacionados a ações criminais; Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; Execução Penal e Ordem Tributária na recém-instalada 3ª Promotoria da Comarca de Içara.

“Sempre ouvi elogios e boas referências da região Sul, mas ainda não tinha surgido a oportunidade de vir para cá. Com a instalação da 3ª Promotoria de Justiça de Içara, além de ter essa oportunidade de trabalhar na região, vou poder pela primeira vez na minha carreira me dedicar exclusivamente a uma área, no caso a criminal, podendo trabalhar de forma mais especializada”, ressalta. “Sempre admirei o Ministério Público, sua independência e a possibilidade de tomar iniciativas em defesa dos cidadãos. Assim, o desejo de lutar por uma sociedade melhor e mais justa foi a principal motivação para a escolha da carreira”, indica.

Entre os casos em que Julia passa a ser responsável há, por exemplo, o latrocínio contra a professora Ana Edwiges Colonetti em Sanga Funda. Além disso, ela assume o assassinato enquadrado como feminicídio de Adriana Machado Bittencourt no bairro Raichaski. “A demanda criminal é muito grande. São muitos processos em gabinete que aguardam manifestação do Ministério Público, porém como a nova Promotoria de Justiça possui atribuição exclusiva na área criminal, vai ser possível dar uma maior atenção a essa demanda e uma resposta mais rápida à sociedade”, coloca.

"Dentro da instituição do Ministério Público de SC nunca encontrei dificuldades por ser mulher".
Julia Trevisan de Toledo Barros