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Segurança | 01/06/2016 | 13:00
PF deve concluir inquérito até agosto
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
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A investigação sobre a compra de votos em Içara com o uso, por exemplo, de areia, na eleição proporcional de 2012, já ultrapassou a inquirição de 25 pessoas na Polícia Federal. Conforme o delegado Edgard Grüdtner, os depoimentos até agora ocorreram por amostragem de eleitores. O próximo passo será chamar então os principais envolvidos, inclusive, o vereador Márcio Dalmolin (PSD). A previsão é que a conclusão do inquérito ocorra em até dois meses.
A origem da denúncia é a mesma que originou a Operação Confidentia do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas. Mas no caso do Gaeco, o foco inicial é a divisão de salário de servidores públicos apontada por um ex-coordenador da campanha através de listas em um pendrive. “Apesar de não haver relação entre as investigações, não tivemos diligências nas últimas semanas para não atrapalhar”, indica.
“Não podemos passar muitas informações, pois as investigações ainda estão em curso”, ressalta Edgard. Com 967 votos, Dalmolin foi o 11º mais votado, de acordo com a prestação de contas dele, com a campanha orçada em R$ 13,5 mil. Mas a suspeita de irregularidade começou a ser apurada somente dois anos depois do pleito, ou seja, após a apresentação da denúncia ao Ministério Público do Estado em 2014.