logo logo

Curta essa cidade!

HUB #IÇARA

Venha fazer também a diferença!

Comunicação + Conteúdo + Conexões

Acessar

Segurança | 17/02/2010 | 14:40 - atualizada às 17h15

“Queremos agradecer a todos”

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

Compartilhar:

Depoimentos do empresário Santos José da Silva, de 57 anos, e do genro, Juliano Giassi Goulart, de 27, foram tomados na manhã desta quarta-feira, dia 17. Eles ficaram por quase 1h30 reunidos com o delegado Antônio Márcio Campos Neves na Delegacia do Balneário Rincão. Mas procurados pela imprensa, preferiram manter o máximo de silêncio possível. Falaram apenas com o Canal Içara e Jornal da Manhã. Trêmulo, com os punhos machucados e ainda com dores nos braços, Santos agradeceu. Fez questão de destacar o papel da polícia, a mobilização criada por causa do então possível sequestro e a participação da senadora Ideli Savatti, deputado estadual Décio Góes e do Secretário de Segurança Pública de Santa Catarina, Ronaldo Benedet.

Conteúdo relacionado:
16/02/2010 » Sequestradores liberam içarenses
15/02/2010 » Investigações trocam de comando
15/02/2010 » Empresário e economista estão desaparecidos


Conforme o delegado de plantão, o caso deve passar ainda nesta semana para a DP de Içara, onde atua Rafael Marin Iasco. Contudo, o inquérito terá acompanhamento direto da Central de Criciúma. Ainda nesta tarde, as vítimas devem fazer o exame de corpo delito. Juliano tem hematomas nos olhos, nos punhos e ferimento interno. Por causa do tempo em que ficou com as mãos presas, também perdeu a sensibilidade. Além de ser violentado por criminosos que o mantiveram em cárcere privado junto com o sogro, ele se feriu ao ser transportado no bagageiro da Hilux roubada.

Numa casa de madeira em Criciúma, os dois içarenses ficaram sem comer da madrugada de segunda-feira até o início da madrugada do dia seguinte. Estavam sem comida, tiveram a cabeça vendada até o final da tarde de segunda e foram ameaçados com arma de fogo. A pouca água que consumiram foi retirada da chuva. As mãos permaneceram presas até horas antes de serem soltos. Levados até a beira do trilho de Vila Francesa, tiveram orientação para onde ir. Assim fizeram. Estavam sem celulares, documentos e dinheiro. Caminharam até encontrar uma casa com um homem na frente. E, pediram ajuda para chegar até a casa da família de Juliano, no Centro de Içara.

O CRIME: Apesar de mantidos em cárcere privado, a quadrilha não pediu fiança. Por isso, a hipótese é que o alvo da ação era apenas a caminhonete. O veículo avaliado em R$ 80 mil não tinha seguro, nem rastreador. O início da ocorrência foi na madrugada de segunda-feira, dia 15, enquanto Santos e Juliano chegavam ao apartamento onde estava a família, no Balneário Rincão. Eles foram rendidos ainda na garagem por um homem. Outras duas pessoas acompanharam a operação.

LOCALIZAÇÃO: Por volta das 4h de segunda-feira, a caminhonete de propriedade de Santos foi vista na rótula do bairro São Luíz, em Criciúma. Nesta hora, o empresário ainda estava na condução do veículo sob a ameaça de um dos integrantes do grupo. A placa foi anotada por uma mulher que posteriormente repassou a informação para pessoas próximas das vítimas. A pista foi determinante para o direcionamento dos policiais em ronda pela região.