Segurança | 14/05/2011 | 09:21
Torneiro se prepara para manifesto
Especial de João Henrique Brandão, do Jornal do Rincão
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Mais um episódio foi escrito essa semana na história da ponte que liga o Torneiro, em Jaguaruna, ao Balneário Rincão, em Içara. É que a obra já se estende por longos três anos. E, a comunidade já esta cansada de esperar. Atualmente em fase final, para ser liberada falta apenas a construção das cabeceiras, que é de responsabilidade das Prefeituras de Içara e Jaguaruna, cada uma em seu lado da ponte.
Uma reunião na noite de sexta-feira, dia 13, discutiu a possibilidade de manifestações em frente às duas prefeituras em prol da conclusão da ponte. Por parte do Rincão, a execução está ainda em projeção. Já no lado de Jaguaruna, uma casa está em construção como medida compensatória aos proprietários do imóvel que será impactado com a obra. Isto porque o trajeto passa por um terreno particular não desapropriado.
Segundo o presidente da comissão criada para a viabilização da construção, Wagner Pizzeti, caso a construção das cabeceiras não inicie até a próxima semana a comunidade irá se unir para reivindicar em forma de protesto. “O povo está cansado. A parte que cabia ao governo do estado já esta concluída. Para a ponte ser liberada falta apenas a contrapartida das prefeituras”, explica.
Ele relata que em função da temporada de verão, um prazo até o dia 2 de abril foi solicitado para iniciar a construção das cabeceiras. Mas, até agora nada foi feito. “É um absurdo a ponte estar pronta e não poder ser liberada por conta da cabeceira”, lamenta. Para ele, a conclusão da obra é de extrema importância principalmente para o futuro município de Balneário Rincão.
“Essa ponte irá ligar o Torneiro ao Rincão, facilitando o acesso ao comércio e fortalecerá o laço entre os municípios. Atualmente a falta de acesso tem feito com que as pessoas que procuraram o Torneiro para fixar residência se mudem”, acrescenta. No entender dele é preciso mais compromisso e organização das prefeituras com a obra e com a comunidade. “Não acredito que seja problema financeiro. Acho que o que falta é sentar e organizar o que é prioridade, que na minha opinião é a conclusão dessa ponte”.
O presidente da comissão destaca que para a manifestação contará com o apoio das comunidades de Rincão e Torneiro e também de Associações de moradores, comerciantes, Colônia de Pesca e lideranças. “Somos o que queremos ser. O Torneiro e o Rincão querem ser grandes”, enfatiza. Com 75 metros de extensão e quatro metros de largura, a obra da ponte está orçada em R$ 600 mil. Sendo que destes, R$ 300 mil já foram disponibilizados pelo governo estadual e os outros R$ 300 mil dividido igualmente entre as duas Prefeituras.
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