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Segurança | 20/01/2010 | 15:15

Velhos problemas na Rua São Paulo

Kelley Alves (Jornal A Cidade) - contatos@clicrincao.com.br

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Uma reforma feita na Rua São Paulo em 2008, época em que o Partido Progressista comandava a cidade, serviu para a construção de floreiras, canteiros e a instalação de uma drenagem, a única do Rincão. Em contrapartida, os moradores, principalmente os comerciantes, estão insatisfeitos com a maneira com que a obra foi feita e afirmam que isso está causando sérias consequências.

Às margens da rua o salão de beleza da proprietária Santina Cechinel já foi alvo desses acontecimentos. “O pior problema aqui é que os carros batem nessas floreiras que basicamente não servem para nada”, dispara. “Além disso, a rua agora possui só uma mão e isso atrapalhou muito a minha clientela, que acaba optando por ir a outros salões porque fica mais fácil”, reclama ainda Santina, que mora nesta rua há 17 anos.

Mais à frente, uma loja de confecções também está instalada nesta rua. Os comerciantes estão apreensíveis com este problema. “Desde que fizeram esta reforma eu já vi três carros batendo nessas floreiras, pessoas até idosas e que o pessoal da rua tem que ajudar”, revela a proprietária da loja, Angela Butuhy Zilli. Alguns dos moradores afirmam que pretendem se reunir fazendo uma movimentação para solucionar a causa. “Nós queremos que essa rua volte a ter mão dupla e que tirem essas floreiras”, afirma Santina Cechinel.


CONHEÇA O CASO:

Na administração do ex-prefeito, Heitor Valvassori, época em que se deu início essas obras, o ex-vereador Jairo Custódio (PMDB), na época oposição, entrou com processo na justiça alegando superfaturamento por parte da empreiteira contratada. Cada morador desta rua pagou, em média, R$ 1,5 mil.

O desfecho deste processo é desconhecido pelos moradores. “A prefeitura simplesmente esqueceu-se da Rua São Paulo. Quando alguém mexe no assunto eles vêm aqui dar uma reparadinha na grama ou fazem algo inútil”, dispara o dono de uma Lan House, também nesta rua, Edemur Zilli. “Cobraram um valor muito alto para algo que no fim não deu em nada, isso é um descaso com a população”, conclui acrescentando que o único ponto positivo “foi a instalação da drenagem”.

O processo encaminhado pelo ex-vereador, Jairo Custódio (PMDB), ainda está no Ministério Público. Quem cuidou do caso na época foi o advogado Paulo Preis, que justifica a demora jurídica. “Creio que os dois promotores de Içara estejam com acúmulo de trabalho, e eles organizam esses processos pela importância social dos casos”. O advogado sugere que cada morador entre com processos individuais. “Moradores deveriam buscar os seus direitos através de processos individuais, que seria mais fácil ganharem a questão do que com processo coletivo”.


Na edição 1 do Jornal A Cidade você também confere:

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